Te amo de uma forma descomunal, desapropriada,
exagerada, salientada, dilatada, elevada, multiplicada. Minha paixão é
uma hipérbole, é substantivo feminino singular, que de tão singular, não
sei se já existiu outra igual.
Meu amor tem vontade própria, me controla, me dobra e desdobra, me mata,
me encharca, me prende, se vende, não faz pouco.
E ainda se faz de simples, dissimula, e se fingi.
Te amo, como o poeta na sua mais ardente febre jamais pode amar, como a
mulher mais ciumenta pode desejar, como o psicopata mais frio e
sanguinário pode assassinar.
Amor que é só exageros, e não liga de ser assim, ele quer só amar, só
saltar, só bater, só morrer de amores, em mim...
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