sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Pronta para nada.

Eu estou pronta!
Mas minha prontidão me afronta,
Totalmente pronta, para nada,
Com minha certeza alienada...

E de toda aquela minha confiança,
Agora, nesse momento, só me resta a lembrança,
Das minha certezas, que desapareceram, sumiram,
Saíram pela porta da frente, simplesmente fugiram.

Fugiram para não terem que ME assumir,
Diante dessa febre que insiste em me consumir.
Perante meus erros e acertos mal resolvidos,
Que me trouxeram até aqui, todos despidos.

E de toda aquela confiança que eu tive
De tudo aquilo que eu obtive,
Agora só me resta a incerteza da espera.
De voltar a ser, tudo aquilo que eu era.

A espera de que a razão me preencha novamente,
E eu espero por isso, ansiosamente.
Para que eu possa me afirmar!
Sem pensar, imaginar ou hesitar.

Mas talvez eu descubra que nunca soube de nada.
Que tudo aquilo na verdade era só o "eu", eu desesperada...
E que eu nunca estive pronta de verdade.
E o que eu sempre quis realmente era liberdade...

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